sexta-feira, 30 de julho de 2010

Promete e não cumpre!


Lembra disso?

Em 2004, quando tentava se eleger, o ex-prefeito do Rio Cesar Maia apresentou uma série de propostas para a cidade, mas boa parte delas não saiu do papel.

Dentre as propostas sugeridas pelo doidivanas estava a colocação de um serviço de barcas na Barra da Tijuca, construção do túnel da Grota Funda, o Corredor T5 e a Ligação C (Barra da Tijuca–Deodoro–Bangu).

Indagado sobre o não cumprimento dessas promessas de campanha o ex-prefeito evocou o esforço para um grande evento:

– O Pan foi cumprido!

AH SIM, Sr. Cesar Maia, agora tudo que o senhor não fizer, vai usar o Pan, o MARAVILHOSO PAN, como desculpinha?

quinta-feira, 29 de julho de 2010

Para recordar!

Ministério Público processa ex-prefeito César Maia por gastos com a Cidade da Música - 20/05/2009 - Da Agência Brasil

O Ministério Público do Rio de Janeiro entrou no dia 20/05/2009 com uma ação civil pública por improbidade administrativa contra o ex-prefeito César Maia, dois ex-secretários, Eider Dantas (Obras) e Ricardo Macieira (Cultura), além de mais três ex-dirigentes da empresa municipal de obras (RioUrbe) e de quatro empreiteiras. A ação se refere a irregularidades na construção da Cidade da Música, um complexo cultural, na Barra da Tijuca, que custou R$ 490 milhões.

O Ministério Público tentou suspender os direitos políticos de César Maia e mais cinco gestores públicos. Além disso, o promotor Gustavo Nogueira tentou fazer com que eles devolvessem aos cofres públicos mais de R$ 1 bilhão, pois, segundo ele, a população em nenhum momento foi informada sobre o valor da obra.

E ai, em que você acha que resultou isso?!

Grandes Amigos!



Mas e agora Cesar Maia, amigo do maior pé frio do planeta?!

quarta-feira, 28 de julho de 2010

Sobre o Elefante Branco

Achei este texto enquanto perambulava pela internet, procurando informações sobre o Elefante Branco. Achei muito bom e acho que não teve muita repercussão, então resolvi atualiza-lo e posta-lo aqui, com o devido crédito.

O Rio de Janeiro e a Cidade da Música de César Maia

(Sobre texto de Paulo Teixeira - Folha Republicana)

Diante da recente catástrofe no Rio de Janeiro (este artigo atem-se à tragédia na capital do Rio, para se ter um parâmetro), muita gente entende que não é hora de achar os culpados, mas de resolver os problemas. Discordo. Como cidadão carioca e cristão, penso que tenho o direito e o dever de manifestar-me, sob pena de praticar o pecado da omissão. Neste momento angustiante, o mais correto é achar os culpados e concomitantemente resolver os problemas, socorrer os desabrigados e procurar os corpos soterrados. Os culpados não podem ser esquecidos, jamais. Todos sabemos que após a poeira baixar, os culpados não serão procurados e sequer incomodados. É sempre assim. Ou não estou falando a verdade!

Durante dezesseis anos o município do Rio de Janeiro foi governado pelo mesmo grupo político – o de César Maia (1993 – 2008).

César Maia é uma figura estranha, que parece não gostar de ninguém.

Quem não se lembra que governo federal foi obrigado a decretar estado de calamidade pública no setor hospitalar do SUS (Sistema Único de Saúde) do Rio de Janeiro, em 2005, quando César Maia era prefeito?

Quem não se lembra que diante da crise na Saúde, e em meio intervenção federal, César Maia decretou a exoneração dos diretores de quatro dos seis hospitais que estavam sob intervenção – o da Lagoa, do Andaraí, de Jacarepaguá, de Ipanema, o Souza Aguiar e o Miguel Couto e a demissão de 336 funcionários, no total; além da suspensão de licitações para obras nestas unidades?

Quem não se lembra da epidemia de dengue no Rio, em 2008, onde César Maia foi muito criticado devido sua pífia atuação diante do quadro alarmante de dengue, onde dezenas de vidas foram ceifadas? Tal desleixo levou muitas pessoas apelidarem a epidemia de dengue, de ‘EpideMaia’.


Não quero aqui perder muito meu tempo para ficar lembrando dos fatos desastrosos de César Maia, à frente do governo municipal do Rio, mas diante da recente desgraça que se abateu sobre o Rio, há algo que tem que ser lembrado diuturnamente – é a construção da Cidade da Música, que recebeu o nome de Roberto Marinho, situada na Barra da Tijuca. Uma das maiores afrontas ao povo carioca, por parte de César Maia.

As obras daquela aberração carioca começaram em 2003, com um custo inicial estimado em R$ 80 milhões de reais. Hoje, além de não estar pronta, aquele elefante branco já consumiu dos cofres públicos mais de R$ 500 milhões de reais.

Por conta desse rio de dinheiro em torno da construção, foi criada na Câmara de Vereadores do Rio a CPI da Cidade da Música para investigar os gastos na obra. Segundo os cálculos dessa CPI, seriam necessários R$ 700 milhões para finalizar o projeto.

Devido às recentes chuvas que causaram enormes problemas para a cidade do Rio de Janeiro (sem citar Niterói e outros), o prefeito Eduardo Paes solicitou ao governo federal que libere uma verba de R$ 370 milhões para a realização de obras estruturais na cidade, a fim de se evitar problemas vindouros semelhantes aos recentes.

Comparemos agora:

Tem algo de errado aí?

Onde está César Maia para explicar essa comparação?

Alguém será responsabilizado por esses gastos absurdos?

César Maia é candidato ao Senado Federal, mas nem o candidato ao governo do estado do Rio, Fernando Gabeira quis Maia na coligação, tamanha é a rejeição dessa figura da política carioca.

César Maia é candidato ao Senado, mesmo diante do exposto e caberá ao povo do Rio a (ir)responsabilidade de escolhê-lo ou não, para nos ‘representar’ em Brasília.

O Rio não merece César Maia, pois se estivesse em Brasília, certamente deveria estar nos representando como seu filho Rodrigo Maia (deputado federal) nos representa (no dia da importante votação em favor do Rio de Janeiro, pelos royalties do petróleo, Rodrigo Maia foi um dos deputados do Rio que não compareceu à votação para defender o Rio). Sinceramente, não sei que tipo de espírito tem essa gente.

(Este texto foi extraido do blog www.folharepublicana.net e foi reeditado e atualizado. Para ler o original na integra clique neste link)

Uma imagem vale mais que mil palavras...




Post de estréia!

E pra começar com chave de ouro nossa empreitada, abaixo um vídeozinho bacana!